Exploradores de diamantes invadem reserva ambiental

Uma parcela da reserva natural do Luando, localizada nas províncias de Malange e Bié, está a ser usurpada por uma empresa de exploração de diamantes. A resolução desta irregularidade juntou ontem, quinta-feira, os ministros da Geologia e Minas, Francisco Queirós e do Ambiente, Fátima Jardim, a implementação de medidas de prevenção ambiental na reserva integral do Luando.

Entretanto, no final do encontro não ficou claro se haverá, de facto, exploração de diamante na zona, porém, Francisco Queirós revelou que a Endiama já tomou «as medidas necessárias» para a resolução do problema. «Essa sobreposição já está, neste momento, resolvida, e ela aconteceu, porque não terá havido cuidado, suficiente, na sua demarcação. No entanto, ela não é uma sobreposição total, é um canto, da reserva, que foi invadido, mas, por ser, exactamente, um canto, isso foi resolvido facilmente, pela Endiama, que tomou as medidas necessárias, mal tomamos conhecimento do problema e, sempre com a cooperação do Ministério do Ambiente», explicou o ministro.

Inicialmente estabelecida como reserva de caça em 16 de Abril de 1938, Luando foi elevada à condição de Reserva Natural Integral em 11 de Dezembro de 1957. Actualmente é habitat natural da Palanca Negra Gigante, um antílope raro existente apenas neste local. A Reserva Integral do Luando é a única área de conservação em Angola que está no Anexo I da União Mundial para Conservação da Natureza (UICN), da qual Angola faz parte.

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Publicado por: Adriano de Sousa às 1:32 PM. Matéria encontrada em . Você pode acompanhar quaisquer matéria relacionada ao assunto através do RSS 2.0.